Serra do Mata Amores

Dita a lenda que, na serra de Mata Mouros, atualmente conhecida como Serra de Mata Amores-Serra da Senhora da Penha, vivia uma princesa moura de inigualável beleza e elegância. Isolada no interior da serra a princesa aparecia nas manhãs de São João, descendo a serra com uma cesta de uvas na cabeça, encantando todos os que com ela se cruzavam, fazendo-os desaparecer, para nunca mais serem vistos.
É a partir desta elevação (monte/serra) que a vila de Fortios se foi desenhando, ganhando forma e cor. Formação natural, mas que traz beleza e encanto à aldeia, podendo ser “escalada” até ao seu sopé e dali apreciar as vistas que circundam a aldeia e arredores. 
Segundo o padre Bonifácio, no seu livro “Aldeia de Fortios”, a dita serra/elevação teve seis nomes, designadamente: Mato d’Amores ou Mato de Amores; Mato da Amora; Penha do Bufo; Serra de S. Domingos; Mata-Amores; Mata-Mouros.
Parece-nos que qualquer terminologia ali se aplica, no entanto, o mais importante é que não deixe de fazer uma visita a este lugar “enamorado”, quer pela paisagem, quer pelo silêncio, quer pelo desfrute da natureza. Ah, e não se esqueça, a máquina fotográfica deve fazer parte da indumentária!

Lenda da Serra de MATAMORES

A serra do Mata Amores teve origem no nome Mato de Mouros.
Dizem as pessoas que em tempos que já lá vão, aparecia nessa zona uma princesa moura, de beleza rara e que vivia nas pedras. 
Todos a desejavam ver, mas ela só aparecia na manhã de S. João com um tabuleiro de passas à cabeça para oferecer às pessoas. Diz a lenda que quem entrasse na sua casa ficava encantado e nunca mais regressava.

Versão de Fortios (Portalegre), recolhida pelos alunos da Escola Básica do Primeiro Ciclo de Fortios e publicada em http://www.eb1-fortios.rcts.pt/

Outra versão

Dizem que na Serra do Mata Amores, Freguesia dos Fortios – Portalegre, há uma princesa encantada. Aparece a vender passas na manhã de S. João. Quem entrar na sua casa de pedra fica encantado.

Versão de Fortios (Portalegre) recolhida (em 1984) e publicada por Maria Tavares Transmontano (1997) – Subsídios para uma Monografia de Portalegre, Portalegre, Câmara Municipal de Portalegre: 132.